Administrador de Banco de Dados (DBA): o que faz e por que é tão importante?

Que os bancos de dados são o principal meio de trabalho de um administrador de banco de dados, todo mundo já sabe. Mas muitos ainda não compreendem a importância dessas ferramentas para o nosso dia a dia. Os bancos de dados são indispensáveis para o mundo hiperconectado em que vivemos. Eles armazenam todo tipo de informação, desde dados financeiros de uma organização até a movimentação de pessoas pela malha urbana (essencial para os GPS e para aplicativos como o Uber, por exemplo).

Administrador de Banco de Dados - animação de DBAs trabalhando

Por conta dessa multiplicidade de possibilidades e devido a todo o conhecimento técnico requerido, administrar bancos de dados pode ser um tanto quanto trabalhoso. No dia a dia, esta ferramenta exige monitoramento, atualizações, integrações, otimizações, proteção e reparos constantes.

A partir desse ponto, pode-se entender por que um administrador de banco de dados, ou DBA (sigla para o nome em inglês, Database Administrator), é tão importante. Sua função consiste em gerenciar databases, tratando da parte técnica destas ferramentas. Sem um DBA, as organizações podem enfrentar desorganização, falta de segurança e instabilidade em suas bases de dados, comprometendo a qualidade de suas tomadas de decisão.

Afinal, o que são bancos de dados?

Apesar de o nome ser auto-explicativo, não é simples colocar em palavras o que exatamente esta ferramenta faz. Isso porque, como mencionado anteriormente, o nome “dado” pode ser designado para qualquer unidade de informação existente no mundo. Os dados são múltiplos e, em sua maioria, desuniformes.

Desse modo, bancos de dados funcionam como a ordem em meio ao caos. Eles possibilitam o armazenamento de informações contextualmente semelhantes, extraídas de uma ou mais fontes. Estas fontes podem ser de alto volume (como redes sociais) ou baixo volume (como alunos de uma faculdade).

Bancos de dados também são conhecidos como softwares de gerenciadores de bancos de dados (SGBDs), uma vez que auxiliam no armazenamento e no gerenciamento dos dados dentro das bases. Eles podem ser divididos em dois tipos: relacionais (utilizam linguagem de consulta estruturada, também conhecida como SQL, e armazenam os dados em tabelas com diferentes atributos) e não relacionais (não requerem uma estrutura de tabela fixa).

Como é a rotina de um administrador de banco de dados?

Você já sabe o que são bancos de dados e quais são as principais funções de um DBA. Agora, pode entrar nas entrelinhas do dia a dia deste profissional.

Listamos abaixo algumas das principais atividades da rotina de um administrador de banco de dados:

  • Conversar com a alta gestão para determinar as necessidades da organização e, assim, saber como melhor organizar suas bases de dados
  • Monitorar o funcionamento do banco de dados, certificando-se de que ele não tem apresentado erros
  • Realizar modificações no design lógico do banco de dados (em parceria com os desenvolvedores dos softwares que o utilizam) a fim de otimizar a experiência dos usuários
  • Diminuir a vulnerabilidade do banco de dados através da implementação de patches e/ou atualizações de sistemas
  • Realizar backups, a fim de proteger a organização de perdas por falhas e/ou crimes cibernéticos
  • Recuperar os dados caso estes sejam perdidos
  • Garantir a otimização dos bancos de dados, de modo a aumentar a velocidade do acesso, reduzir o espaço ocupado, entre outros aspectos

Engenheiro x Administrador de Banco de Dados

Uma dúvida comum entre aqueles que se interessam pela área de dados diz respeito às diferenças entre o engenheiro e o administrador de banco de dados. A distinção fundamental entre estes dois cargos é a abrangência. Um engenheiro pode exercer a função de um administrador, mas o administrador não atua como um engenheiro.

Isso porque o engenheiro é capacitado para criar bancos de dados do zero, ao passo que o administrador tem como função administrá-los e aprimorá-los. Muitas vezes o administrador até mesmo recebe indicações de um engenheiro quanto ao que fazer com o banco de dados.

Em suma, o engenheiro é o profissional que trabalha, também, questões acerca do desenvolvimento do banco de dados, lidando com modelos físicos e lógicos do software. Já o administrador de banco de dados, o DBA, lida com a integridade, a segurança e o desempenho da base de dados.

Engenheiro de Banco de Dados

O engenheiro cria bancos de dados.

x

Administrador de Banco de Dados

O administrador cuida da manutenção de bancos de dados.

Engenheiro de Banco de Dados

O engenheiro cria bancos de dados.

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Administrador de Banco de Dados

O administrador cuida da manutenção de bancos de dados.

Quais competências um DBA precisa ter?

O administrador de banco de dados é aquele que irá garantir a eficiência de uma base de dados a todo momento, diminuindo o tempo de resposta durante as consultas de dados, controlando o acesso, oferecendo suporte aos usuários, entre outras funções. Com todas essas responsabilidades, algumas competências são exigidas deste profissional. Confira a lista abaixo:

Competências de um DBA

A alta demanda presente na rotina de um DBA exige que ele seja um profissional organizado, que saiba estruturar sua agenda de modo a não perder prazos e não pular atividades essenciais para a manutenção de um banco de dados.

O administrador de banco de dados deve solucionar problemas constantemente em seu dia a dia.

É a própria identidade do DBA, ponto que define o que este profissional exerce. Alguns dos gerenciadores mais conhecidos são Oracle, SQL Server, MySQL, MongoDB, Azure SQL e Google BigQuery. Administradores de banco de dados especializados em determinados SGBDs ganham nomes especiais, como o DBA Oracle.

Como todos os segmentos de TI, a área de dados encontra-se em constante evolução. Novas tecnologias e novas formas de tratar informações surgem em ritmo acelerado neste mercado e, por isso, o administrador de banco de dados não pode parar de estudar.

Vale a pena ser administrador de banco de dados?

Sim! Especialmente se a área de dados for do seu interesse. Trata-se de um campo fundamental para as empresas e organizações atuais, com alta demanda de profissionais mundialmente.

Segundo o International Data Corporation (IDC), o mercado de dados movimenta mais de U$ 200 bilhões por ano globalmente e tem apresentado uma média de crescimento anual de cerca de 13%. Com essas informações, fica claro que o segmento se encontra em um ótimo momento. Tudo indica que ele não perderá fôlego nos próximos anos.

A baixa oferta de profissionais qualificados é outra questão que tem favorecido grande parte das profissões de TI – e o administrador de banco de dados não é exceção. Aliada à alta demanda, a pouca mão de obra impulsiona os salários e outros benefícios associados às contratações do cargo. Os DBAs estão em um momento propício para serem exigentes quanto ao ambiente e às condições de trabalho que almejam para si.

Neste ponto, há de se destacar, também, que este profissional não fica limitado ao Brasil ou mesmo à América do Sul. Ele pode trabalhar para empresas e organizações de qualquer lugar do mundo, sem precisar sair de casa. Afinal, a pouca mão de obra é realidade internacional, fato que diminui a resistência de certos contratantes a empregar estrangeiros.

Quanto ganha um administrador de banco de dados?

Como dito anteriormente, o administrador de banco de dados é um profissional muito valorizado no mercado de tecnologia, com uma demanda crescente devido ao aumento no volume de dados gerados pelas empresas. Mas afinal, quanto ganha um administrador de banco de dados?

No Brasil, o salário médio de um DBA varia entre R$ 7.000 e R$ 17.000, de acordo com o nível de experiência e a região em que trabalha. Em grandes empresas e em cargos de liderança, os salários podem ultrapassar os R$ 20.000. Já no mercado internacional, a remuneração média anual de um DBA nos Estados Unidos varia entre US$ 80.000 e US$ 120.000, enquanto na Europa a média é de cerca de € 50.000 a € 70.000.

Além do salário, o administrador de banco de dados pode receber outros benefícios, como plano de saúde, vale-refeição, participação nos lucros e até mesmo a possibilidade de trabalhar remotamente. É importante lembrar que esses valores podem variar de acordo com a empresa contratante, o setor em que atua e sua experiência e habilidades específicas.

Como se tornar um DBA: Curso e Certificações

O caminho para a carreira de DBA envolve bastante estudo e dedicação. A grande maioria das vagas exige um diploma em TI e/ou certa experiência prévia com bancos de dados. Por isso, uma formação na área, aliada a certificações internacionais, é indispensável para o profissional.

Com uma formação, é possível se aprofundar em temas de grande importância para o exercício profissional do administrador de banco de dados, tais como: gerenciadores de banco de dados relacionais, modelos não relacionais, tecnologias de Big Data, Python, migração de dados (plataformas de exportação), armazenamento e gerenciamento de dados, arquitetura de TI na nuvem e etc.

As certificações, por sua vez, servem como um diferencial para o currículo do profissional de administração de banco de dados. Selos como Oracle Certified Professional e MongoDB Certified DBA Associate trazem um grande peso, posto que representam a aprovação dos próprios desenvolvedores de dois dos SGBDs mais utilizados no mundo.

Alguns cursos de graduação e pós preparam seus alunos para estas certificações ao longo de sua matriz curricular. Também é possível encontrar cursos de rápida duração (intensivos) totalmente voltados para determinados selos.

Nossas formações em Banco de Dados

Graduação Live em Banco de Dados (Engenharia de Dados)

Aprenda a processar e armazenar dados e torne-se um administrador de banco de dados apto a gerar valor para empresas. Curso EAD nota máxima pelo MEC.

Pós-Graduação Live em Engenharia de Banco de Dados com Oracle, SQL Server e Cloud DB

Domine Oracle, Microsoft e MongoDB, aprofundando-se no universo dos bancos de dados. Termine o curso preparado para conquistar as certificações Oracle e Microsoft.

Pós-Graduação Live em Engenharia de Dados: Big Data

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