Desenvolvedor Full Stack: o que faz e qual é o salário?
Desenvolvedor Full Stack: o que faz e qual é o salário?
O desenvolvedor full stack é o profissional habilitado para trabalhar com as duas “partes” do desenvolvimento web: front e back-end. Há dois tipos deste especialista:
- Os que estudaram JavaScript (linguagem que funciona em ambas as partes do desenvolvimento web) para adentrar o mundo full stack
- Os que de fato dominam tanto back quanto front-end e, por isso, podem trabalhar com os dois (em geral, são profissionais mais experientes)
O desenvolvedor full stack pode ser um adendo fundamental para qualquer empresa, seja grande ou pequena, tendo em vista a sua versatilidade. Para pequenas empresas, que contam com times reduzidos, profissionais versáteis são a opção mais interessante, já que, em geral, elas não têm verba para contratar uma equipe completa.
Para as grandes empresas, a versatilidade do desenvolvedor web full stack pode ser interessante para a arquitetura distribuída. Ao dividir uma grande equipe de desenvolvedores em times menores, pode-se distribuir os problemas entre elas e, assim, chegar ao resultado final esperado mais rapidamente.
O que é full stack?
O termo full stack é tido como a junção do back-end e front-end. Mas o que isso quer dizer, afinal?
O back-end, como o nome sugere, refere-se à “parte de trás” de uma aplicação web – ou seja, a parcela de um site, aplicativo ou programa de computador com que o usuário não tem qualquer contato, como a comunicação com o banco de dados. O front-end, por sua vez, diz respeito, sobretudo, ao layout. Recebe este nome porque representa a parte frontal – tudo aquilo que o usuário vê numa aplicação web.
Mesmo sendo de uma mesma aplicação, estas partes exigem cuidados e conhecimentos diferentes. Por isso, há desenvolvedores web especializados em cada uma delas. Mas, por serem interligadas e interdependentes, também há um tipo de desenvolvedor que pode trabalhar com as duas – o full stack.
Em geral, este profissional sabe desenvolver códigos e solucionar problemas tanto na parte de comunicação com o servidor quanto no layout e na experiência do usuário, seja por dominar JavaScript ou por ter, de fato, experiência com as duas partes, como já explicado anteriormente.
Full Stack
Junção do back-end e front-end.
=
Back-end
Parte da aplicação com a qual o usuário não tem contato direto.
+
Front-end
Parte da aplicação web com a qual o usuário interage.
Quem ganha mais: back-end, front-end ou full stack?
Segundo pesquisas do GeekHunter, não há diferença salarial entre as áreas do desenvolvimento web. Em ambos os casos, a média de ganho destes profissionais na cidade de São Paulo atingiu a marca de R$ 14.000. Ou seja, o salário não é um ponto determinante para a escolha entre as profissões.
As pesquisas mostram, ainda, que o principal divisor de águas com relação ao salário de um desenvolvedor web não é exatamente a área em que ele se especializa, e sim a linguagem.
O full stack, por sua vez, é um pouco mais complicado. Em geral, por se tratar de uma profissão caracterizada pelo domínio do front ao back-end, ela exige mais experiência. Nesses casos, naturalmente, os salários são um pouco mais altos. Ainda assim, a diferença principal encontra-se entre os iniciantes. Um desenvolvedor full stack júnior pode receber R$ 5.000, ao passo que um desenvolvedor front ou back-end, em geral, começa com a média de R$ 3.000.
Mas há, também, casos de profissionais que iniciam sua carreira de desenvolvimento com o full stack (graças ao JavaScript). No fim, a máxima da média salarial deste desenvolvedor é praticamente a mesma que a de outros, atingindo R$ 14.500, segundo as pesquisas mencionadas acima.
Full Stack
Média salarial de R$ 5.000 a R$ 14.000
Back-end
Média salarial de R$ 3.000 a R$ 14.000
Front-end
Média salarial de R$ 3.000 a R$ 14.000
O que é preciso para ser um desenvolvedor full stack?
Como dito anteriormente, o full stack é a parte do desenvolvimento web que diz respeito à junção do back e front-end. Sendo assim, alguns dos conhecimentos esperados de um desenvolvedor full stack são:
- HTML e CSS
São as principais linguagens usadas pelo front-end.
- IDES
Sigla em inglês para Ambientes de Desenvolvimento Integrado, os IDEs são, como o nome sugere, ambientes desenvolvidos especificamente para aqueles que trabalham com códigos. É como um bloco de notas, só que com ferramentas especiais para programadores.
- APIs
Em resumo, as APIs são a comunicação entre o front e o back-end.
- Ferramentas de programação como frameworks e bibliotecas (sobretudo as de JavaScript)
Estas duas ferramentas visam facilitar o trabalho dos desenvolvedores, oferecendo códigos prontos para o engenheiro de software. A diferença fundamental entre elas é que o framework não permite que o profissional crie a base do projeto por conta própria, definindo o fluxo de desenvolvimento, já que é um código “completo”.
- Linguagens de programação como JavaScript (uma das principais tanto para o front quanto para o back-end), Java, C#, .NET e mais
É imprescindível que o desenvolvedor full stack domine ao menos uma das linguagens de programação mais utilizadas em desenvolvimento web, visto que é a base de seu trabalho.
- Bancos de dados
Uma parte essencial das aplicações web (e do back-end) é a comunicação destas com o banco de dados, que armazenam todas as informações a serem apresentadas para os usuários. Trata-se de uma das tarefas mais complexas, visto que envolve, também, a segurança dessas informações.
Precisa de faculdade para ser desenvolvedor full stack?
Não necessariamente, porém a profissão de desenvolvedor full stack é ampla, com muitas camadas a serem estudadas. Por isso, quanto mais formações na área o profissional conseguir acumular, melhor será para o seu desenvolvimento e destaque curricular.
Uma faculdade ou uma pós podem ser interessantes não apenas pelo destaque que um diploma trás ao currículo, mas também porque, em geral (sobretudo nas instituições mais renomadas), uma graduação ou pós confere ao aluno grande parte das soft skills necessárias para exercer a profissão, como raciocínio lógico e trabalho em equipe.
Qual faculdade faz um desenvolvedor full stack?
As graduações mais comuns entre aqueles que buscam se tornar desenvolvedor full stack são as de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e Engenharia de Software. Para os que já são formados, a pós-graduação mais buscada é a de Desenvolvimento Web Full Stack.
No entanto, se optar por uma graduação, é importante conferir a grade do curso na universidade escolhida. Nem todas as instituições oferecem ofertas que contemplam tudo que um desenvolvedor full stack precisa saber. Para não ter que recorrer a formações complementares, portanto, cheque as disciplinas abordadas pelo curso.
Quanto tempo dura o curso de desenvolvedor full stack?
A duração de um curso de desenvolvedor full stack – ou um que aborda front e back-end – varia de instituição para instituição e de acordo com o tipo de formação. Uma graduação em ADS, por exemplo, pode durar 2 anos e meio, ao passo que uma especialização na área pode chegar a 11 meses.
Mas também há opções para quem deseja uma formação ainda mais rápida, como os cursos de rápida duração e bootcamps, que costumam ter duração de 6 meses ou menos.
Sou muito velho para ser desenvolvedor web?
Uma das perguntas mais frequentes acerca da profissão de desenvolvedor web, seja full stack, front ou back-end, é relacionada à idade. Por se tratar de um mercado tão recente, muitos sentem-se receosos por conta de questões geracionais.
A boa notícia é que não há idade limite para ser desenvolvedor web. Este mercado encontra-se cada vez mais carente de mão de obra qualificada e, por essa razão, detém uma grande capacidade de absorção de novos profissionais. Muitas vezes, mesmo aqueles que não são formados na área acabam sendo treinados pela própria empresa para suprir a demanda interna.
Logo, a idade não tem sido um motivo de desclassificação para os contratantes. Estes estão mais preocupados com a sua experiência, formação e conhecimentos acerca do desenvolvimento web do que com questões pessoais.
Como está o mercado para o desenvolvedor full stack?
Como dito anteriormente, o mercado de desenvolvimento web em geral encontra-se com bastante fôlego e capacidade de absorção de novos talentos – e, é claro, o mesmo vale para o mercado de desenvolvimento full stack.
Quando consideramos que o desenvolvedor full stack é um profissional multitarefas, que pode ocupar cargos em 3 frentes de desenvolvimento web, este otimismo acerca da profissão torna-se ainda mais claro. Aliado a isso, há também o fato de que a transformação digital é o futuro de praticamente todo e qualquer negócio. Ou seja, a tendência é que, cada vez mais, os desenvolvedores full stack sejam indispensáveis para o mercado nacional e internacional.
Com relação ao mercado internacional, aliás, há mais um ponto positivo: a carência de mão de obra qualificada é uma realidade no mundo todo. Logo, empresas de outros países têm se demonstrado menos resistentes à contratação de estrangeiros. Tendo um computador e entendendo o suficiente de inglês para se comunicar com os outros, o desenvolvedor full stack pode trabalhar para qualquer lugar do globo sem precisar sair de casa.
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