Dev Front End: o que faz? | Faculdade Infnet EAD
Dev Front End: o que faz?
O dev front end (ou desenvolvedor front end) é aquele que desenvolve a interface de plataformas digitais, como sites, aplicativos e programas de computador. Ele trabalha com linguagens de programação de modo a otimizar a experiência do usuário nestas aplicações web.
Trata-se de um profissional indispensável no mundo cada vez mais digitalizado em que vivemos hoje. Afinal, o primeiro contato com um site ou aplicativo é determinante: pode fazer com que um usuário nunca mais visite a aplicação web ou pode torná-lo um visitante assíduo. Tudo depende da experiência tida durante este primeiro acesso.
Ao acessar um site desorganizado, em que partes importantes não são de fácil acesso, por exemplo, você provavelmente sente-se frustrado e desiste em poucos segundos, certo? Essa é a realidade para a maioria das pessoas. Muitos passam até mesmo a evitar a página por conta disso, o que é prejudicial para qualquer marca que tenha a internet como um meio de divulgação ou de vendas.
O dev front end é um dos principais responsáveis por evitar que essa e outras inconveniências ocorram.
Front end x Back end
O termo front end, como o nome sugere, refere-se à parte frontal de uma aplicação web – ou seja, tudo aquilo que o usuário vê. O back end, por sua vez, diz respeito, sobretudo, à comunicação com o banco de dados. É considerado a “parte de trás” de uma aplicação porque é o trecho com o qual o usuário, por certo, não tem qualquer contato.
Talvez seja um conceito abstrato em um primeiro momento, mas, para compreender melhor, basta pensar no WhatsApp. Todas as suas conversas ficam armazenadas no banco de dados do aplicativo – uma área com a qual você nunca teve contato. Sua interação com o WhatsApp se dá por meio do chat, onde as mensagens são dispostas de forma clara e coesa.
O trâmite de armazenamento das suas conversas no banco de dados do WhatsApp é trabalhado por um dev back end, ao passo que toda a interface do aplicativo, desde a forma como a conversa é disposta até o lugar em que as ferramentas que permitem que você mande mensagens em diferentes formatos ficam, foram pensadas e desenvolvidas por um dev front end.
Front end
Trabalha diretamente com a parte visível ao usuário de uma aplicação web.
X
Back end
Trabalha com a parte da aplicação com a qual o usuário não tem contato direto.
Tipos de dev front end
Atualmente, há centenas de linguagens de programação disponíveis no mundo. Cada uma delas foi criada para um propósito específico e, por isso, são mais adequadas a um determinado trabalho do que outras.
Devido a multiplicidade de linguagens, um dev front end raramente irá dominar muitas delas. O esperado deste profissional é que ele se especialize e aprenda apenas as linguagens que serão necessárias para o tipo de trabalho que ele almeja realizar.
A partir disso, surgiram os tipos de dev front end – uma divisão baseada na especialização desse profissional para os diferentes tipos de trabalho. São eles:

Dev front end de dispositivos móveis (aplicativos)

Dev front end de websites

Dev front end de desktop applications (como Skype, Photoshop…)
Principais ferramentas usadas por um dev front end
As principais ferramentas utilizadas por um dev front end são as linguagens de programação. O ranking das mais populares muda a cada ano e, por isso, é difícil precisar qual é a mais importante para a carreira deste profissional. Afinal, isso depende muito, também, do tipo de dev front end que você almeja ser, como explicado anteriormente.
Para o dev front end focado em websites, por exemplo, as linguagens básicas são o HTML, o CSS e o JavaScript. A primeira é utilizada para a estruturação da página, uma vez que demarca parágrafos, títulos, imagens e etc. A segunda é usada para a estilização da página, permitindo que o dev personalize as cores, fontes e tamanhos dos elementos presentes no site. Todo dev especializado nesta área deve dominar estas linguagens.
Além disso, há as ferramentas menos óbvias, como as de design gráfico e as IDEs (Ambientes de Desenvolvimento Integrado). Ferramentas de design gráfico para front end, como Figma, Adobe XD e Photoshop, são indispensáveis para o dev, já que são o meio através do qual o profissional pode prototipar interfaces para o software no qual estiver trabalhando.
As IDEs são ferramentas que facilitam o trabalho de programação do dev front end, fornecendo o ambiente perfeito para o desenvolvimento de códigos, com bibliotecas e sistemas de correção que permitem que o profissional não tenha que perder tempo com detalhes técnicos. Dentre as mais utilizadas, pode-se citar o Replit, Visual Studio Code e Atom.














É preciso saber design para se tornar dev front end?
Um dos questionamentos mais comuns de quem ainda não é da área diz respeito à importância do design para o front end. A verdade é que não há uma única resposta certa.
Há casos de devs front end que trabalham junto de web designers para propor soluções que aliem seus conhecimentos de experiência do usuário e programação a uma estética agradável – é a partir deste ponto, inclusive, que entra a diferenciação entre UX e UI design (o primeiro é mais voltado para pesquisas de experiência dos usuários, ao passo que o outro tem foco total no design). Mas também há casos em que um dev front end exerce as duas funções. Tudo depende do quão confortável o profissional se sente para atuar nas duas frentes.
De qualquer forma, é preciso ter em mente que, mesmo que indiretamente, o design faz parte da rotina de um dev front end. Por isso, é recomendável que este profissional tenha certa familiaridade com o tema.
O dia a dia de um dev front end
As demandas diárias de um dev front end dependem da instituição para a qual trabalha e dos tipos de projetos que executa. Mas, em geral, a rotina deste profissional costuma envolver as seguintes atividades:
- Prototipação de interfaces que melhor atendam às necessidades dos usuários e do cliente.
- Desenvolvimento de projetos através de linguagens de programação em IDEs.
- Otimização dos códigos e interfaces para os diferentes navegadores e tipos de dispositivos (mobile, desktop e tablet).
- Testes de usabilidade e experiência do usuário.
- Manutenção de APIs (resumidamente, pode-se dizer que os APIs são a comunicação entre o front end e o back end) e da estrutura geral do front end do software.
- Suporte às técnicas de SEO (Search Engine Optimization) no caso de projetos envolvendo websites, a fim de fazer com que as páginas alcancem ranqueamentos satisfatórios em páginas de busca como o Google.
Como se tornar um dev front end?
Para se tornar um dev front end, não há fórmula secreta: é preciso estudar e praticar. Primeiro, estudar bem a área, a fim de conhecê-la o suficiente para saber o que esperar dela e, assim, poder se preparar para ser um bom profissional. Depois, estudar o que um dev front end deve saber: as linguagens de programação, as ferramentas, os conceitos e as soft skills indispensáveis para quem deseja seguir carreira.
Em geral, uma formação é a opção mais popular e mais eficiente para isso. Durante uma graduação ou pós, o aluno passa por uma grande imersão ao conteúdo e à área, aprendendo tudo de mais indispensável junto de pessoas que atuam ou já atuaram no mercado e, por isso, podem oferecer dicas valiosas.
As soft skills, sobretudo, são pontos que podem ser trabalhados mais incisivamente durante um curso, visto que, em geral, a ementa destas formações são voltadas para o aprendizado de conteúdo junto do desenvolvimento de habilidades como boa comunicação, trabalho em equipe e senso de organização.
O mercado de trabalho para o dev front end
É sabido que o mercado de TI em geral está em alta, com salários recompensantes e vagas de sobra. Para o dev front end, a regra é a mesma.
O mercado de software encontra-se em constante expansão. Cada vez mais, a digitalização dos negócios se estabelece pelo mundo, ganhando destaque como meio de divulgação, vendas e até mesmo de desenvolvimento dos próprios processos da empresa. O dev front end é um dos profissionais que estão no centro de tudo isso.
Dessa forma, sempre há trabalho para o dev front end, de modo que faltam profissionais qualificados para o serviço. Muitas vezes, as próprias empresas pagam cursos e preparam o pessoal já contratado a fim de profissionalizá-los para suprir essa demanda.
A possibilidade de trabalhar para instituições de qualquer lugar do mundo sem ao menos sair de casa é mais uma vantagem desta profissão. A carência de profissionais qualificados é uma realidade internacional, o que diminui a resistência dos contratantes a trabalhadores estrangeiros.
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